RACISMO: Vendedor expulsa filho negro de clientes em loja da BMW
"Essa loja não é lugar para você, pode sair daqui!". A frase, que teria sido dita por um vendedor de loja de carros de luxo para o filho adotivo negro de clientes, causou revolta na internet. Questionado pelo casal por sua atitude, o vendedor teria justificado: “Esses meninos ficam pedindo dinheiro aos clientes!”. O consultor Ronald Munk e sua esposa, a professora Priscilla Celeste, pais da criança de 7 anos, criaram sábado um perfil no FACEBOOK: Preconceito Racial Não É Mal-Entendido, que já tem 75 mil seguidores.
Segundo Priscilla, o casal entrou na concessionária Autokraft da BMW, na Barra da Tijuca, da qual já era cliente, e foi atendido por um profissional identificado como José Carlos. O comerciante teria ficado sem reação ao saber que a criança “expulsa” por ele era filho do casal.
“Ainda que meu filho fosse uma criança desamparada, não poderiam ter agido daquela forma. Ele não estava interpelando ninguém”, desabafou a mãe. O menino, há 5 anos com a família, não percebeu a discriminação. “Ele perguntou o motivo de não aceitarem crianças na loja se a TV estava ligada num canal infantil”.
A BMW Brasil formalizou um pedido de desculpas. Questionada pela família, a Autokraft também mandou e-mail sete dias após o ocorrido com o título “Desculpas”, no qual define o ocorrido como um “mal-entendido”.
“O que ocorreu não foi um ‘mal-entendido’, foi um caso claro de discriminação. A tentativa de pôr panos quentes em um ato criminoso é o que gera a nossa revolta”, disse Priscilla. A fanpage criada no Facebook se chama Preconceito Racial Não É Mal-Entendido.
O espaço serve para que pessoas relatem casos racistas e encontrem ali a solidariedade que precisam. Para Lúcia Xavier, coordenadora da ONG Criola, ações nas mídias sociais têm papel importante na difusão desse tipo de caso, que precisa ser encarado como crime.
Segundo Priscilla, o casal entrou na concessionária Autokraft da BMW, na Barra da Tijuca, da qual já era cliente, e foi atendido por um profissional identificado como José Carlos. O comerciante teria ficado sem reação ao saber que a criança “expulsa” por ele era filho do casal.
“Ainda que meu filho fosse uma criança desamparada, não poderiam ter agido daquela forma. Ele não estava interpelando ninguém”, desabafou a mãe. O menino, há 5 anos com a família, não percebeu a discriminação. “Ele perguntou o motivo de não aceitarem crianças na loja se a TV estava ligada num canal infantil”.
A BMW Brasil formalizou um pedido de desculpas. Questionada pela família, a Autokraft também mandou e-mail sete dias após o ocorrido com o título “Desculpas”, no qual define o ocorrido como um “mal-entendido”.
“O que ocorreu não foi um ‘mal-entendido’, foi um caso claro de discriminação. A tentativa de pôr panos quentes em um ato criminoso é o que gera a nossa revolta”, disse Priscilla. A fanpage criada no Facebook se chama Preconceito Racial Não É Mal-Entendido.
O espaço serve para que pessoas relatem casos racistas e encontrem ali a solidariedade que precisam. Para Lúcia Xavier, coordenadora da ONG Criola, ações nas mídias sociais têm papel importante na difusão desse tipo de caso, que precisa ser encarado como crime.